Um mundo sem Deus, sem destino, sem sentido, sem porquê, sem beleza, sem humanidade. Tudo vai unido, porque se falhar um destes elementos, os outros não podem existir.
Por contraste, apercebemo-nos de que o nosso mundo, este mundo, é belo, comove-nos, porque nele tudo está ordenado inteligentemente em nosso favor. Até quando não reparamos. Embora não reparemos habitualmente.
Arrepiante desde a primeira página, um pai e um filho caminham por uma estrada. Não percebemos o que se passa, mas tudo é diferente: «the end of the world as we know it». Dialogam, percebemos que o filho é alguém especial. Será que têm uma missão? Vale a pena tentar descobrir.
Assim falaram deste livro no Guardian: «Emotionally shattering... The Road affirms belief in the tender pricelessness of the here and now. In creating an exquisite nightmare, it does not add to the cruelty and ugliness of our times; it warns us how much we have to lose... Beauty and goodness are here aplenty and we should think about them. While we can».
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