Night Shyamalam é conhecido por filmes como A vila, O Sexto Sentido ou Signs. Não esconde a sua ligação com Alfred Hitchcock, e como este tem por hábito aparecer como figurante em todos os seus filmes, e sobre tudo criar situações de suspense que levam ao limite a tensão narrativa.
Desta mente genial, nasce um thriller classificado como «sobrenatural». A pesar da mentalidade racionalista que pretende banir certas noções como esta, é com grande naturalidade que Shyamalam mostra nas suas criações como o mistério e a maravilha fazem parte do nosso mundo: o que é aparentemente inexplicável, na realidade, é a força que domina o nosso dia-a-dia.
O trailer deste filme anuncia: «Em qualquer dia normal, as nossas vidas estão cheias de encontros fortuitos e de acontecimentos aleatórios, mas hoje tudo se passa por uma razão». Assim, cinco pessoas, que não se conhecem e que ficam presas num elevador (aparentemente) por acaso, serão confrontadas com escolhas radicais e terão de enfrentar aquilo que realmente são.
Tecendo esta história, um narrador introduz-nos num conto tradicional, que dá o seu sentido mais profundo e que nos deixa, uma vez que recuperamos o fôlego da acelerada narração, muito para pensar. Com uma mensagem de esperança: a fe e o perdão são capazes de vencer o mal.
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