Este é o segundo livro duma trilogia conhecida como o «PerCurso», da qual O sentido religioso era o primeiro. Aquele falava do homem e da sua abertura ao mistério, enquanto que este dedica a sua atenção à pessoa de Jesus Cristo e à pedagogia da revelação cristã.
O termo «pretensão» que o título inclui deve ser bem entendido: ao contrário do que possa aparentar, é a falta de pretensiosismo que caracteriza a exposição do autor. Não se trata portanto de pretender impor a visão cristã do homem, da vida e do mundo, mas de compreender qual é o horizonte ideal a que pré-tende a proposta integral do homem Jesus de Nazaré.
Fora deste texto, o autor disse numa ocasião ao descrever essa origem do cristianismo como acontecimento: «o acontecimento não identifica somente uma coisa que aconteceu e com a qual tudo teve início, mas é aquilo que desperta o presente, define o presente, dá conteúdo ao presente, torna possível o presente. (…) Fora deste ‘agora’ não existe nada! O nosso eu não pode ser movido, comovido, ou seja, transformado, a não ser por uma contemporaneidade: um acontecimento. Cristo é algo que me acontece agora».
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