Estas músicas levam-nos desde as Dunas («são como divãs / biombos indiscretos de alcatrão sujo») até Ana Lee («se ela se põe de vestidinha / parece logo uma princesinha / num trono de jasmim»); e incluem Mais vale nunca («nunca mais saber / mais vale nunca, nunca mais crescer») ou Quero que tudo vá para o inferno.
Não dizem grande coisa, não são letras particularmente poéticas ou esteticamente inovadoras, mas fazem parte duma «tradição», dum «património», que encantou uma geração ou duas, em parte pela voz do seu vocalista, Rui Reininho, em parte pelo ritmo descontraído e a descrição geralmente positiva das suas personagens e paisagens.
Em absoluto, podem não ser os mais intensos; mas, comparativamente, são do melhor.
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