A composição Lir, de 18 minutos e 18 segundos na sua interpretação original, é por mim considerada a mais bela e profunda de todas: baseada num tema melancólico que se repete com leves variações, no início e no fim da partitura, no seu centro decompõe cada elemento desse tema, explorando como um espeleólogo nas caves mais recônditas do nosso espírito. Impossível que não se alargue a medida que escutamos.
Ainda recordo a primeira vez que ouvi estas notas num programa de rádio especializado em novas músicas. Tomei nota do estranho nome da composição e comprei o disco de 45 rpm. Hoje, as novas tecnologias tornaram tudo muito mais fácil.
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